domingo, 18 de setembro de 2011



domingo, 1 de fevereiro de 2009

PÂO E FOLARES

Após a criação dos fornos, estes são como já referimos para fazer diversas especialidades da aldeia, entre eles a fabricação de pão, bolas de carne e folares, estes últimos mais na época da Páscoa.
Através de uma pequena foto-reportagem vou tentar apresentar os principais passos necessários para a obtenção das iguarias atrás referidas.
Assim, primeiramente procedesse ao amassar da farinha, com sal, água, fermento e ovos, no caso de ser bola ou folar, bem como mais alguns ingredientes.

A massa tem que repousar durante um determinado tempo, o chamado levedar, tempo este que é utilizado para preparar as formas e aquecer o forno.

Com o forno quente e a massa nas formas, é altura de colocar tudo no forno.
Algum tempo depois e com um aroma apetitoso no ar, é já possível ver o resultado de pão, bolas de carne e uns lindos folares.

Digam lá que não é de ficar com água na boca ...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

FORNO COMUNITARIO

Retomando o texto do Moinho e da produção das farinhas e farelos, falamos hoje do "Forno Comunitário". Assim, após os habitantes possuírem a farinha, era necessário ter um meio para a transformar em pão e, para tal, o forno era o meio necessário, mas, como pouca gente tinha possibilidade de ter um para proveito próprio, foi criado o "forno comunitário". Este pertencia a uma família, que o abria à restante comunidade. Deste modo, sempre que alguém necessitava de o utilizar tinha que marcar com essa família e esperar por uma vaga. Como troca da utilização, as pessoas davam aos proprietários um pão como forma de pagamento.
Nessa altura e uma vez que se estava a utilizar o forno, a quantidade de produção era elevada, dado que as famílias eram numerosas e assim conseguia-se também estar mais tempo sem o utilizar.
Hoje em dia qualquer família tem um forno a lenha em casa, no entanto, os mesmos servem mais para assar grandes quantidades de carne em dias de festa e fazer os folares na altura da Páscoa, do que propriamente fazer pão.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

OME - O MEU ESPAÇO (PATROCÍNIO)

É um jovem e ambicioso projecto com objectivo na criação de mobiliário doméstico, design próprio e um forte empenho pela inovação.
A avaliação de satisfação dos clientes é um indicador crucial para uma empresa que, como O MEU ESPAÇO - OME, pretende oferecer um serviço de qualidade. Só desta forma poderemos identificar as nossas imperfeições e implementar as acções necessárias para as corrigir, assegurando um processo de melhoria continua no contexto de um mercado cada vez mais exigente.
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Do Porto: Via IP4. 3ª saída para Bragança (Bragança/ Portelo). Na rotunda, sair na 2ª saída.
De Espanha: Via IP4. 2ª saída para Bragança (Bragança/Portelo). Na rotunda, sair na 3ª saída.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O MOINHO

Dando a conhecer mais uma parte de Vale das Fontes e comprovando que é uma aldeia completa, apresento hoje o nosso "Moinho". Este é mais um dos proveitos que tiramos da água que por aqui abunda e que auxilia a população nas suas tarefas. Desde já agradeço o contributo das fotos que completam este texto (João Valfreixo).
Nos tempos que correm, o moinho não tem a utilização que teve outrora, tempos esses que consigo recordar com muita facilidade.
Não se pode considerar que Vale Das Fontes, a nível de agricultura, tenha apenas um produto agrícola como o seu bem principal e que o produza em quantidades industriais, mas sim uma produção variada de auto-subsistência, que acaba por vender pequenas quantidades.
Assim, os agricultores apostavam na produção de trigo, milho e centeio mas, para a obtenção dos seus derivados necessitavam de moer os cereais, conseguindo desta forma a farinha e os farelos.
Para ser mais fácil explicar o funcionamento do moinho, segue-se uma apresentação fotográfica, com a sua respectiva explicação.
Quando necessário efectua-se um bloqueio de água no ribeiro de modo a obter o fluxo suficiente para fazer trabalhar o seu mecanismo.
A chapa que se vê na foto está a bloquear a água para que, naquele momento, não seja encaminha para o moinho.

Aqui pode-se ver o moinho do lado de fora e o local por onde a água segue até ao mesmo, onde com a corrente necessária irá fazer rodar as pás que, por sua vez, faz rodar a pedra (na próxima foto) que ira moer os cereais.

Nestas fotos é possível ver todo o processo que permite transformar o cereal até à farinha.
É colocado o cereal na caixa de madeira que segue para a pedra e ao rodar o transforma em farinha, seguindo esta para o recipiente de pedra em baixo.

sábado, 24 de janeiro de 2009

O TÚNEL

Sabemos já que Vale das Fontes possui uma barragem e que na mesma se encontra uma grande diferença da generalidade das barragens, "O Túnel".
Sendo o método de armazenamento idêntico ao de todas as outras, a grande diferença encontra-se no encaminhamento da água ao ponto de geração da energia eléctrica. Na foto ao lado vemos uma comporta por onde a água entra e percorre um túnel com a distância aproximada de 1500 metros atravessando dois montes, um de 900 e outro de 600 metros, tendo uma ligação dos mesmos através de uma ponte em formato de túnel tal como podemos ver nas fotos apresentadas.


Nos dias de hoje, apenas é possível ver o que as fotos apresentam, no entanto, na sua construção, os domingos à tarde serviam para ir acompanhar o crescimento das obras e fazer o percurso de uma ponta a outra do túnel, fosse a pé, de bicicleta ou até mesmo de mota.
Tudo tem o seu lado positivo e negativo, sendo neste caso perceptível que o desvio de grande parte do caudal do rio pelo túnel reduziu drasticamente, a quantidade de água que corre pelo seu leito normal, tendo mesmo sido destruída uma das principais praias fluviais da aldeia.

NOVA MINI-HÍDRICA - BARRAGEM DA TORCA

Como já havia informado, a velha e desactivada mini-hídrica deixou a sua "herança", ou seja, podemos dizer que praticamente no mesmo local foi construída uma nova barragem, esta muito diferente das que estamos habituados a ver pelo mundo fora. Diferente, não pelo método de armazenamento de água, mas sim o encaminhamento da própria (Túnel) até ao ponto de geração da energia eléctrica (Central).
Nas fotos apresentadas para além de uma bela paisagem, é possível ver o método de armazenamento de água, ficando para próximas publicações uma pequena descrição do "Túnel" e da "Central".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

PONTE METALICA

A ponte metálica que podemos ver na foto ao lado foi colocada para unir as duas margens do rio na zona da Torca, a mesma foi colocada aquando da construção da nova Mini-Hídrica ou, como nós dizemos a Barragem da Torca, isto, no inicio dos anos `90.
Mesmo parecendo uma ponte relativamente frágil, que muita gente tem medo de atravessar, dado o piso ser em formato de grelha, da qual podemos visualizar a água por baixo dos nossos pés com uma altura aproximada de 10 metros. Posso confirmar que não existe qualquer risco de a mesma cair, pois presenciei as toneladas que aguentou na construção da barragem.
Nas seguintes fotos vemos do lado sul os "escombros" da antiga Mini-Hídrica e do lado norte podemos ver ao fundo o "Túnel" que falarei numa próxima publicação.
Seguindo o caminho de terra batida, a mesma liga também a aldeia de Nuzedo de Baixo a Vale Das Fontes.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ANTIGA MINI-HÍDRICA

Como reza a história, pode-se considerar que Vale Das Fontes, desde sempre, foi uma aldeia evoluída, sendo que "há mais de meio século já tinha central eléctrica", da qual, actualmente, pouco resta para alem de uns escombros, como se pode verificar nas fotos apresentadas. Tentei saber qual a data de inicio e fim de funcionamento da mesma, mas tal ainda não me foi possível confirmar.

Podemos no entanto, dizer "esta Central Eléctrica deixou a sua herança", pois nos dias de hoje, para alem de poder-mos visitar os seus "escombros", iremos também encontrar uma nova Mini-Hídrica.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

FOTOS DE VALE DAS FONTES

Como já tinha prometido, aqui deixo algumas fotografias de uma parte da aldeia. A primeira foi tirada numa tarde de Verão na entrada principal da povoação, as restantes são numa manhã de inverno, como se pode verificar pelo fumo das chaminés.